Grêmio perde para o Real Madrid e fica com vice-campeonato no Mundial de Clubes - MACAUBENSE LIFE

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sábado, 16 de dezembro de 2017

Grêmio perde para o Real Madrid e fica com vice-campeonato no Mundial de Clubes


Todo mundo sabia que era uma tarefa árdua e hercúlea derrotar o Real Madrid. O Grêmio não se intimidou. Enfrentou com garra e força, marcas do Tricolor. Valentia até o apito final. Porém, o time espanhol se impôs com naturalidade e conquistou, neste sábado, 16 de dezembro de 2017, em Abu Dhabi, o sexto título mundial. 

O Real é bicampeão consecutivo. Cristiano Ronaldo, de falta, aos 7 minutos do segundo tempo, marcou o gol da vitória do time espanhol. Não faltou garra, mas qualidade técnica ofensiva. Errou passes demais, não conseguiu sair do campo defensivo. Luan foi apático, Fernandinho, lento. Edílson e Cortez travados. O vice-campeonato mundial, porém, não é demérito. O grupo do Grêmio mostrou ao seu torcedor ao longo do ano que pode, sim, continuar dando alegrias e empilhando conquistas como a Copa do Brasil do ano passado e o TRI da Libertadores da América em novembro passado. Final de temporada, desgaste físico e mental, desfalques, tudo, somado com a abissal diferença entre os times, faz com que o Grêmio volte dos Emirados Árabes sem o bicampeonato mundial.

Início promissor vira fumaça
O Grêmio surpreendeu o Real Madrid nos primeiros cinco minutos. Adiantou a marcação e pressionou a saída de bola do todo-poderoso time espanhol. Os meias e volantes do Tricolor mordiam, fechavam os espaços e forçavam o erro da equipe de Zidane. Porém, quando teve a bola, o Grêmio não conseguiu entrar na área, realizar um jogada, disparar um chute. O Real, então, viu que não tinha motivo para se assustar e foi, com a categoria de Casemiro, Modric, Kroos e Isco, fugindo do aperto e avançando em bloco. Retomaram a posse de bola e ficaram com ela praticamente até o apito final em busca de uma brecha.

Kannemann e Geromel foram perfeitos. Geromel, logo de cara, chegou firme em Cristiano Ronaldo. Deu o recado. O capitão gremista acertou todos os lances. Impecável. Kannemann, outro guardião. Firme, não se intimidou com Benzema. O Real não acelerou o jogo para impedir espaços na defesa. Com isso, o Grêmio, que já errava muitos passes, não teve um contragolpe para tirar Navas da tranquilidade em que assistiu ao jogo. O Grêmio sofria. Era atacado. Envolvido. Pressionado. Mas suportou com frieza. Os jogadores do time espanhol se deslocavam e faziam triangulações pelos dois lados do campo. Aos 13 minutos, Casemiro faz um cruzamento da esquerda. Varane, que deixou a zaga para virar atacante, entrou sozinho, no único descuido da zaga gremista. Por sorte não chegou na bola. A equipe de Renato não tinha tempo de respirar e tocar a bola. Pois ela ficava o tempo todo com o Real. Luan, apagado, meio sonolento, errava toques curtos e não tentou uma jogada em profundidade. Aos 16, outra vez o Real Madrid rondando a área. Kroos brigou pela bola no chão. O meia alemão deixou ela açucarada para Cristiano Ronaldo. O melhor do mundo bateu rasteiro, à direita de Marcelo Grohe.

Real encurrala o Grêmio
Modric, aos 19, parte para cima de Edílson e cruza. Carvajal pega de primeira. E lá estava Geromel. Ele ergue a perna, que parece de borracha, e evita o gol. O Tricolor estava acuado. Aos 23 Modric recebeu de Marcelo, driblou Michel e chutou à esquerda de Grohe. Aos 34, Kroos tentou driblar Geromel. O capitão gremista desarmou com técnica perfeita. Dois minutos depois, mais Real. Isco achou Marcelo livre na linha de fundo. O lateral cruzou com veneno. Carvajal batu cruzado e Jailson fez o corte preciso. Na sequência, a bola espirrada ficou com Cristiano Ronaldo. Ele se preparava para ajeitar e passar ao companheiro quando, como um tanque, Kannemann dá um carrinho e manda para longe. Aos 38, Cristiano Ronaldo bateu falta perigosa. A bola saiu por cima. O Real Madrid sufocava o Grêmio, que só conseguia se defender. Geromel, em mais uma grande jogada de Modric, afastou por cima e por baixo em dois lances em sequência.

1 chute no gol
O Grêmio teve uma única chance. Edílson, de falta, aos 27, mandou uma paulada. Tirou tinta. E fo só.

Mesmo filme no 2º tempo
Renato não mexeu no time. O Real não mexeu na sua postura. Foi para cima do Grêmio. Aos 6 minutos, Cristiano Ronaldo é derrubado perto da área. Ele bateu. Barrios gira para o lado errado e a barreira abre. A bola passa no meio e vai no canto de Grohe, que não teve tempo de chegar nela: 1 a 0. Gol do melhor do mundo, que um minuto antes já havia tido uma chance. Livre na frente da área, bateu forte. A bola foi para fora. Muita comemoração do time e nas arquibancadas. O Grêmiou seguia errando passes e, com isso, sendo sufocado perto da área. Aos 15 minutos, Casemiro bateu forte de fora da área. Grohe fez a defesa de soco. A equipe espanhola seguiu com o total controle da partida. Trocava passes e ia para o ataque com tranquilidade. O Real Madrid impôs sua superioridade ao natural. Aos 19, Modric teve espaço para dominar, avançar e bater com efeito. Grohe espalma e a bola explode na trave.


Grêmio no jogo, um lampejo
Um minuto depois, o Grêmio, chegou na frente. Cortez foi na linha de fundo e cruzou rasteiro. O goleiro Navas saiu e segurou com facilidade. O lance deu um ânimo para o time. Avançaram e passaram a jogar com mais velocidade em contra-ataque. Foi um lampejo. Grêmio saiu, aos 24, com Luan, Fernandinho e Ramiro. O último passe saiu errado.

Pressão total
O time de Zidane logou voltou a controlar, cadenciar e fazer a bola girar de um lado para outro. Aos 30 minutos, Benzeman recebeu na entrada da área, após passe milimétrico de Kroos. O chute saiu desviado e Marcelo Grohe segurou firme. O Real chegava com três, quatro jogadores tabelando na entrada da área. Cristiano Ronaldo, aos 36, recebeu livre dentro da área e bateu forte. Grohe faz uma grande defesa. Aos 39, Bale, chegou driblando Michel e bateu pelo alto. Grohe tirou com a ponta dos dedos. 

Tentativa de reação
O Grêmio foi para o tudo ou nada. Adiantou o time e foi para cima, mas em nenhum momento chutou contra Navas. O Tricolor até conseguiu ficar com a bola, tabelar, mas sem profundidade. Maicon deu controle de bola e cadência. O Grêmio lutou, foi valente, mas o Real Madrid mostrou o motivo de ser um time multicampeão.

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