O empresário do ramo de combustível em Irecê, Edigar Alecrim, informou que apoia a paralisação dos caminhoneiros, mas que nesta madrugada de terça-feira, 29, se deparou com uma situação inusitada. Recebeu a ligação de um dos seus motoristas, dando conta que o caminhão estava preso há oito dias na paralisação, carregado de combustível e reclamando de cansaço, que se deslocou até o local no intuito de destravá-lo.
Ele conta que com o apoio da Polícia Militar, consegui passar pelos bloqueios em Ipirá e Morro do Chapéu, mas que ao chegar ao entroncamento de Cafarnaum, a situação ficou complicada, pois o local transforou-se no cenário de guerra, os manifestantes, não queriam deixar os três caminhões seguir caminho, dentre estes um seu, e o que seguia na frente, propriedade de outro empresário que atua no segmento, foi apedrejado, “foi um negócio horrível, jogaram até tição de foto, por pouco não aconteceu uma tragédia”, mas graças a Deus conseguimos passar", disse.
Segundo o presidente da CDL e empresário do ramo de combustível, João Marlon, a estimativa superficial é que são comercializados cerca de 2,5 a 3 milhões de litros de combustível mensal em Irecê, que somente até o momento, deixou de circular cerca de 1 milhão litros. "O impacto que a paralisação tem causado é muito grande, para se ter uma ideia, nestes dias deixou de circular com venda de gás mais de 700 mil reais, os valores no comércio em geral são ainda inestimáveis. Vamos fazer ainda um levantamento, por que todos a cadeias de produção e venda estão sendo atingidas”, apontou. [Fonte: Informações de Ray Cruz]
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