A aposentada Concileide Castro Farias, de 50 anos, morreu no inicio da tarde desta quarta-feira (12/9) enquanto aguardava na fila por uma vaga em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A espera durou mais de 30 dias, até que a mulher, mãe de três filhos, não resistiu. “Sinceramente é muito revoltante, por causa de uma vaga em um leito de UTI, custar a vida de uma pessoa, isso é inaceitável. A gente trabalha, paga os impostos para ter uma saúde, mas olha o que a gente tem”, disse Elizeu Castro Farias, filho de Concileide.
Concileide é mais uma pessoa a morrer no Hospital Municipal de Simões Filho (HMSF) esperando por transferência, já que a unidade de saúde não possui estrutura para atender pacientes mais graves. Por conta disso, passam a depender da Central de Regulação do Governo do Estado da Bahia, que parece fechar os olhos para essa situação.
A aposentada estava internada há mais de 30 dias no Hospital Municipal com suspeita de ter contraído um Câncer. Familiares disseram que um dos rins parou de funcionar e durante esse tempo, buscaram a todo custo conseguir a transferência de Concileide.
Falta de UTI
Vale lembrar que somente no último final de semana quatro pessoas morreram no Hospital Municipal de Simões Filho esperando por uma vaga de UTI. [Fonte e foto Simões Filho Online]
Nenhum comentário:
Postar um comentário