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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Encosta desmorona e casas condenadas por rachaduras desabam em Salvador


Parte das 29 casas que foram condenadas no bairro de Fazenda Grande do Retiro, em Salvador, desabou na madrugada desta sexta-feira (4), depois que a encosta onde ficavam desmoronou. Um galpão que fica na parte do baixo da encosta foi atingido. Como os imóveis estavam condenados, ninguém estava neles e, portanto, não houve feridos.


De acordo com moradores, ao menos cinco imóveis desabaram. Um deles, que tinha térreo e primeiro andar, continuou inteiro após a queda do barranco. Segundo a Defesa Civil de Salvador, as casas já estavam isoladas e algumas já tinham demolição programada para a manhã desta sexta-feira.


Os imóveis foram condenados após o surgimento de rachaduras. Contudo, a chuva forte que atinge Salvador desde a quarta-feira (2) pode ter colaborado com o desabamento. 

Conforme Sosthenes Macêdo, superintendente da Defesa Civil de Salvador (Codesal), técnicos do órgão farão avaliação ainda na manhã desta sexta-feira.

Além das casas que já estavam interditadas, outras que ficam na região foram notificadas. Por volta das 8h, a Guarda Civil esteve no local para auxiliar na desocupação dos imóveis. Uma escola municipal que fica na região está sendo usada para guardar pertences de alguns dos moradores da área de risco. Na quinta-feira (3), parte de um dos imóveis já havia desabado. Desde agosto, quando parte de uma parede também desabou, todos os 29 imóveis precisaram ser desocupados por causa do risco de desabamento.

As rachaduras começaram em julho, mas se agravaram após chuvas fortes em agosto. De acordo com os moradores, o problema das fissuras começou a aparecer depois de uma obra da Codesal, na mesma região onde fica a rua Rua Candinho Fernandes.

Na época, um estudo preparado pela Superintendência de Obras Públicas (Sucop) informou que as rachaduras não têm a ver com a obra. A hipótese é que um vazamento ocorrido em uma tubulação que fica na rua, e passou por manutenção no ano passado, provocou as rachaduras. Ainda segundo Sosthenes Macêdo, ainda não há um prazo para os imóveis serem totalmente demolidos, porque as investigações ainda estão em curso. G1







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