Guanambi-BA: Mulheres que desligaram aparelhos de irmão vão aguardar julgamento em liberdade - MACAUBENSE LIFE

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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Guanambi-BA: Mulheres que desligaram aparelhos de irmão vão aguardar julgamento em liberdade

As duas mulheres que foram presas em flagrante após matar o irmão ao desligar os aparelhos que o mantinham vivo no Hospital Regional de Guanambi, no sudoeste da Bahia, tiveram liberdade concedida após um pedido de relaxamento de prisão feito à Justiça.


De acordo com o delegado Clécio Magalhães, que investiga o caso, a determinação judicial com a soltura de Zelita Pereira Neves, de 32 anos, e Marliete Pereira Neves, de 41, foi publicada na segunda-feira (4). As suspeitas foram soltas na terça-feira (5) e vão responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar, em liberdade.

As duas mulheres presas em flagrante tiveram a prisão temporária convertida para preventiva pela Justiça no dia 28 de outubro. Desde o final de outubro que elas estavam presas, até a Justiça conceder o relaxamento de prisão, neste início de novembro.

Caso
O crime aconteceu no dia 25 de outubro. As irmãs alegaram ter tido uma visão e entraram no quarto onde estava internado o irmão Almiro Pereira Neves, de 43 anos.

Segundo a polícia, Zelita, que mora no interior de São Paulo, disse em depoimento que teve uma visão e viajou até Guanambi na intenção de salvar o irmão.

De acordo com o diretor médico do Hospital Regional de Guanambi Juan Castellanos, Zelita e Marliete chegaram ao Hospital Regional de Guanambi fora do horário de visita e pediram para ver o irmão, que estava internado na emergência.

Almiro Pereira Neves estava estava internado na sala da emergência da unidade médica desde o dia 21 de outubro. Ainda segundo a polícia, as irmãs entraram na unidade, desligaram a luz e na sequência os aparelhos que mantinham ele vivo.

A acompanhante de um idoso que também estava internado na cama ao lado da de Almiro percebeu a movimentação estranha e chamou os funcionários do hospital. Conforme os médicos, a situação de Almiro era grave. Ele não podia ficar sem a medicação e nem os aparelhos que o auxiliavam na respiração. // Do G1-BA


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