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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Cinco acusados de matar pediatra a tiros em clínica na Bahia são condenados


Os cinco réus acusados de envolvimento no assassinato do pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, morto a tiros em Barra, no oeste da Bahia, foram condenados na quarta-feira (27) após dois de júri popular no Fórum de Xique-Xique, no município que fica na mesma região.
  • Diego Santos Silva (acusado de ser o mandante do crime) - 31 anos e 4 meses de prisão;
  • Jefferson Ferreira Gomes da Silva (acusado de ser o executor do crime) - 26 anos e 4 meses de prisão;
  • Ranieri Magalhães Bonfim Borges (acusado de ser o piloto que levou Jefferson) - 20 anos de prisão;
  • Adeilton de Souza Borges (acusado de ser olheiro que estava na clínica para vigiar o pediatra) - 21 anos de prisão;
  • Fernanda Lima da Silva (acusada de ser olheira que estava na clínica para vigiar o pediatra) - 21 anos de prisão.
As decisões cabem recurso e as defesas dos suspeitos afirmaram que vão recorrer.

Julgamento durou dois dias
O júri popular começou por volta das 11h de quarta-feira (27) e contou com a presença dos réus, advogados, jurados e familiares de Júlio César. No primeiro dia, foram ouvidos as testemunhas:

O delegado de Barra, Jenivaldo Rodrigues;
A esposa do condenado Ranieri Magalhães;
A mãe da criança que estava sendo atendida por Júlio César e assistiu à execução;
A ex-esposa do condenado Diego Cigano;
A funcionária que auxiliava a vítima e também presenciou o crime;
A viúva do pediatra, Daniela Cunha.

No segundo dia do júri, os réus foram interrogados. Em seguida, começou os debates. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu a condenação dos réus e pugnou pelo não reconhecimento da atenuante de confissão em relação a Jefferson Ferreira Gomes da Silva.

Relembre o crime
O pediatra Júlio César foi morto a tiros dentro da clínica no dia 23 de setembro de 2021, enquanto atendia uma criança. Ele deixou a esposa e os dois filhos, de 5 e 8 anos de idade.

O paciente, a mãe dele e dois funcionários presenciaram o crime. Um desses funcionários era a esposa do médico. Parte da situação foi registrada por câmeras da recepção da clínica. Em novembro do mesmo ano, a Justiça decretou a prisão preventiva dos cinco suspeitos do assassinato.

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