O 11º paciente a morrer com coronavírus na Bahia foi o taxista Emanuel Tadgue de Almeida, de 64 anos. Morador do bairro do Cosme de Farias, em Salvador, ele estava internado no Hospital Couto Maia, desde o dia 24 de março.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde (Sesab), Emanuel Tadgue era diabético e tinha problemas cardíacos. O sepultamento está marcado para esta terça-feira, no Cemitério Baixa de Quintas, sem a realização de velório e com caixão fechado, conforme orientação do Ministério da Saúde.
“Nosso colega Emanuel, conhecido como Leninho, era muito alegre, muito descontraído. Não reclamava das dificuldades. Ele saía cedo para trabalhar, tinha a sistemática de trabalho dele, de rodar na região do Centro. Sempre procurava filas que tinham poucos táxis. Na mala do carro sempre tinha uma fruta, uma coisa de qualidade para fazer alimentação. Foi um homem de família e profissional exemplar”, disse João Adorno, porta-voz da Comissão dos Taxistas da Bahia.
Adorno conta que Emanuel Tadgue chegou a ter uma melhora nos últimos dias. Porém, o quadro clínico se deteriorou rapidamente.
“A gente tem pouca informação, a família preferiu se reservar. A gente sabe que ele sentiu algumas coisas e pediu apoio da família, que levou ele para o hospital. Perceberam que poderia ser algo mais sério e levaram para fazer o teste. No dia 26 houve a confirmação. O quatro foi avançando, chegou a ter uma melhorazinha, mas não foi o bastante. Ele era muito querido em Cosme de Farias. Muitos moradores conheciam ele. Era uma pessoa muito aberta”.
Por meio de nota, a Comissão dos Taxistas da Bahia lamentou a morte de Emanuel Tadgue. O taxista deixa esposa e filho. Até a manhã desta terça-feira (7), a Bahia havia registrado mais de 430 casos confirmados de coronavírus, com 11 mortes em decorrência da doença.
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