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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Flordelis é suspensa pelo partido após prisão de filhos e neta pela morte do marido

A deputada Flordelis dos Santos de Souza, acusada de ser mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, foi suspensa do Partido Social Democrático (PSD).

A decisão foi anunciada pelo presidente da sigla, Gilberto Kassab nesta segunda-feira, conforme adiantou a coluna do Guilherme Amado da revista "Época".

Kassab afirmou que o PSD vem acompanhando o caso desde o início e, em razão do andamento das investigações, a suspensão da parlamentar pode culminar na sua expulsão do partido.

"O PSD esclarece que desde o início acompanhou o caso da deputada Flordelis e sempre defendeu o andamento e aprofundamentos das investigações. Diante do indiciamento da parlamentar, o corpo jurídico do partido adotará as medidas para a suspensão imediata de sua filiação e, a partir dos desdobramentos perante a Justiça, serão adotadas as medidas estatutárias para a expulsão da parlamentar dos seus quadros", afirmou o presidente do partido em um comunicado.

Um documento assinado pela assessoria jurídica do PSD datado desta terça-feira, dia 25, foi enviado ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, comunicando sobre a medida tomada.

"O Partido Social Democrático — PSD, ao invocar os procedimentos estatutários de espécie, decidiu aplicar a imediata suspensão das atividades partidárias da Deputada Federal pelo Estado do Rio de Janeiro FLORDELIS DOS SANTOS DE SOUZA, com gabinete 612 — anexo IV, tendo em vista os acontecimentos públicos divulgados pela mídia, os quais indicam o indiciamento da Deputada Federal em ação penal de grande repercussão", informa o documento.

"Diante disso, pede-se que seja anotado nos registros dessa r.Casa Legislativa a medida disciplinar aplicada, sendo que o procedimento poderá ainda gerar a sua expulsão definitiva da legenda, o que será posteriormente informado, caso ocorra", completa.

A determinação também foi direcionada à própria deputada Flordelis, acrescentando que ela tem um prazo de cinco dias para se manifestar sobre a situação.

Por ter imunidade parlamentar, Flordelis não foi presa em operação da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo nessa segunda-feira, que visou a prender os parentes envolvidos no crime.

Os alvos foram: Marzy Teixeira da Silva (filha afetiva); Simone dos Santos Rodrigues (filha biológica); André Luiz de Oliveira (filho afetivo); Carlos Ubiraci Francisco Silva (filho afetivo); Adriano dos Santos (filho biológico); Rayane dos Santos Oliveira (neta adotiva).

Outros dois filhos da pastor já estão respondendo pela morte de Anderson e estão presos desde o ano passado, quando ocorreu o assassinato em Niterói.

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