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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Preços de bloco cerâmico têm aumento de até 100% na Bahia e produto está em falta

De R$ 600 para R$ 1,2 mil. Esse foi o aumento na compra de mil unidades de blocos cerâmicos numa das lojas de material de construção mais populares de Salvador, O Fazendão, em Cajazeiras. O aumento de 100% não é exclusivo da empresa do seu Gilberto Cerqueira, 60 anos.

 Em contato com pelo menos 10 lojas de material de construção de sete cidades baianas, e confirmou não só o crescimento do valor do produto, como também a sua falta.

“Blocos? Não temos. Estou com oito páginas de clientes aguardando o produto chegar. O fornecedor diz que vai chegar na próxima semana, é a nossa previsão, mas ele sempre diz isso e não entrega. A gente fica só aguardando... estamos vivendo um cenário complicado e estressante”, disse Claudia Azevedo, gerente da Torres Materiais de Construção, localizada em Cajazeiras. 

“Eu não sei qual loja de Salvador tem bloco atualmente, pois faço parte de um grupo em que todos estão com esse problema”, completou Azevedo. O grupo em questão é o da Associação dos Comerciantes de Material de Construção da Bahia (Acomac-BA), cujo presidente, Geraldo Cordeiro, confirma a falta do material. 

Em Caetité a situação não é diferente, o produto já está em falta. Quando é achado, o milheiro dos blocos sai na bagatela de R$:1000,00 mil reais. Nas cerâmicas da região a oferta do material não vem conseguindo absorver a demanda das lojas que segundo especialistas aumentou com na pandemia.

O fornecimento do auxílio emergencial é apontado pelo setor como um fator que ajudou no aumento das vendas, “principalmente nas periferias das cidades e regiões do interior. As pessoas reservaram parte desse dinheiro para fazerem simples melhorias em suas residências” Disse um especialista.

Outros materiais
Quem é dono de loja de material de construção não reclama apenas da falta e do aumento do preço de tijolos. “Eu estou há 35 dias sem blocos na loja, mas também não tenho inox, Se tivesse todos os itens, o movimento seria bem melhor”, explica Giovanni Argolo, gerente da O Fazendão, loja de Cajazeiras. “O tempo de espera do PVC está de 45 dias. Hoje, eu não tenho uma porta sanfonada e uma vara de tubo de 100 para oferecer ao cliente”, reclamou Claudia Azevedo, da Torres Materiais de Construção.

Outro produto que teve o preço alterado foi o cimento. Nas lojas o produto sofreu aumento de até 35% em relação aos preços praticados anteriormente.

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