O serviço de mototaxista começa a atrair as mulheres. Brasil afora já existem muitas iniciativas. A profissão foi tradicionalmente ocupada por homens, mas quem disse que elas não podem?
Josefa Nunes, 28 anos, casada, dois filhos, é a primeira mulher jeremoabense a ocupar seu espaço como mototaxista ou motogirl como chamado em alguns estados. Criada em São Paulo, mas há muitos anos residindo aqui, teve que primeiro convencer o esposo que apoia a ideia.
Conversei com ela sobre a motivação e Josefa explicou-me que: “está muito difÃcil conseguir emprego... ninguém vive sem trabalhar e tenho dois filhos para sustentar ... como tenho a moto, ando há mais de dez anos, resolvi entrar na profissão.”
O atendimento será exclusivamente para mulheres e ela explica: “a maioria dos passageiros (usuários de mototaxistas) são mulheres e elas se sentirão mais confortáveis tendo uma mulher como condutora”.
Por enquanto, seu ponto fixo é sua residência, de onde receberá as chamadas para atendimento, de segunda a sábado até 21 horas, no máximo e pretende também atender alguns domingos.
Pela conversa, percebe-se sua vontade e força de que sua ideia dê certo, repetindo isso algumas vezes. Arrisco perguntar, e os homens que já fazem este serviço como receberão? De pronto, ela diz que “espero que os homens reajam bem e não tenham discriminação. Nós mulheres já mostramos que podemos fazer muitas coisas e a cada dia conquistamos nosso espaço em todos os setores.”
Resta-nos desejar boa sorte!
As interessadas em contratar o serviço de Josefa pode entrar em contato pelos telefones 9 9712 4866 (zap) e 9 8879 8228 (telefone).
Observação complemento: após a reportagem algumas pessoas procuraram-me para destacar pessoas como Cleide, de João Gambiarra que trabalhou tempos atrás no Disk Moto. Citaram também pessoas como Iracema, numa época em que a profissão não era reconhecida, mas que também merecem nossos aplausos. . No momento nenhuma delas exercem. Apenas Josefa está firme! Feito o registro ...
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