Mulher que fazia sucesso com dublagens no TikTok é morta pelo marido, que se suicidou. - MACAUBENSE LIFE

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Mulher que fazia sucesso com dublagens no TikTok é morta pelo marido, que se suicidou.


A fama de Eliane Ferreira Siolim nas redes sociais chegou a ser uma das hipóteses levantadas pela Polícia Civil para o feminicídio cometido pelo marido da vítima, Alejandro Antônio Aguilera — ela foi morta a tiros durante um churrasco no domingo (24). Segundo a investigação, o fato de Eliane ter muitos seguidores e fazer sucesso com dublagens poderia ter provocado ciúmes e motivado o crime. Testemunhas, entretanto, não confirmaram essa possibilidade.

"Nós ouvimos três familiares dela até o momento e eles disseram que a vítima já tinha esse perfil há muitos meses. O casal também estava junto há 12 anos. As testemunhas falaram que isso não procede, já que o ciúme do casal era mútuo e eles tinham uma relação um tanto quanto conturbada. Então, não temos nada que ligue este fato diretamente ao crime", afirmou ao G1 a delegada Marianne Souza, responsável pelas investigações.

Ainda conforme a delegada, mais pessoas devem prestar depoimento nos próximos dias. Além de parentes, uma pessoa que trabalha no local onde ocorreu o crime, na cidade de Ponta Porã, também conversou com a polícia. Ele disse que o casal estava no local havia cerca de uma semana e "passaria uma temporada", por um mês.

A delegada ainda informou que existiam controvérsias sobre a filha do casal, de 6 anos, ter presenciado ou não o crime. "Nós confirmamos e ela estava no local, mas, ainda é muito recente para verificarmos se ela presenciou ou não os fatos. A vítima ainda está retraída e será ouvida em depoimento especial. Ela está aos cuidados de familiares da mãe", explicou.

Após o crime, o marido cometeu suicídio.
Na rede social TikTok, onde fazia dublagens, Eliane tinha pouco mais de 57 mil seguidores. Depois de sua morte, o perfil ganhou mais 3,7 mil, totalizando 60,7 mil seguidores. Alguns de seus vídeos tinham alcance de mais de 100 mil pessoas. Conforme a investigação, o último vídeo foi publicado no dia 9 de janeiro deste ano.

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