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segunda-feira, 26 de abril de 2021

Brumado: Mulher fere companheira com golpes de facão durante discussão no bairro Bom Jesus


Uma mulher é suspeita de ferir a companheira com golpes de facão durante uma discussão na residência do casal, no bairro Bom Jesus, em Brumado, na noite de sábado (24). 

A vítima afirma que o desentendimento foi causado por ciúmes da suspeita. Conforme Euza Maria Ribeiro, ela havia consumido bebida alcoólica com vizinhas da rua e, ao chegar em casa, ouviu uma discussão entre a sua companheira e amigos. "Minha colega estava na casa com outro amigo, foi quando ela [agressora] chegou e viu que era um ex-cunhado, e os dois começaram a discutir. 

Ouvindo os gritos, fui até a residência e perguntei o que estava havendo, foi quando recebi o golpe de facão na cabeça", disse Maria. De acordo com a vítima, ela convivia com a agressora a cerca de quatro anos, e relatou ainda que durante a convivência elas discutiam muito, mas nunca chegaram à agressões físicas. 

"A gente sempre tinha briga como todo casal tem, mas a de sábado [24] a noite foi o fim", comentou. Ribeiro disse que já foi casada por cerca de 22 anos com um homem, no qual teve dois filhos. Ao se separar, conheceu a atual companheira e passaram a morar juntas. "Sempre fui uma mulher trabalhadeira, nunca cheguei a esta situação, todo mundo me conhece", diz.

Euza Maria afirmou que o relacionamento começou a se desgastar após ela descobrir que a companheira havia conhecido uma outra mulher do estado de São Paulo pela internet. "Eu sempre via ela no celular conversando com essa pessoa, mas nunca falei nada, ficava chateada mas me resguardava. E hoje só porque eu bebia com minhas colegas ela faz isso comigo", argumentou. 

Maria acionou a Polícia Militar e foi socorrida ao hospital. No domingo (25) pela manhã, ela registrou um Boletim de Ocorrência. Em entrevista ao 97News, o delegado da 20ª Coorpin, Fábio Lago, esclareceu que, mesmo se tratando de um caso entre um casal homoafetivo, a agressora pode responder pela Lei Maria da Penha. 

"É bom que se esclareça que mesmo sendo uma relação homoafetiva, é sim enquadrada na Lei Maria da Penha, a 11.340/2006, ou seja uma mulher no momento em que agride a sua companheira em uma relação homoafetiva, ela também se enquadra na Lei", afirmou Lago.

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