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sexta-feira, 9 de julho de 2021

Militares do Exército morrem durante detonação de explosivos na tarde desta quinta


Três pessoas morreram na tarde desta quinta-feira (8) após a explosão em uma pedreira de
Guaporé, na Serra do RS. Eles acompanhavam a detonação de explosivos apreendidos de uma empresa de terraplanagem que foi alvo de uma operação policial pela manhã.

As vítimas foram identificadas como Roberto Czremeta, 1º sargento do 3º Regimento de Cavalaria de Guarda, Diego Piedade de Souza, 3º sargento do 3º Batalhão de Comunicações (ambos do Exército), e Irineu Ghiggi, funcionário da empresa Britagem Mig Britas.

(CORREÇÃO: o G1 errou ao informar que um dos mortos era funcionário da empresa alvo da operação policial. Na realidade, ele era funcionário da empresa onde houve a detonação dos explosivos. A informação foi corrigida às 20h10)

Em nota, o Comando Militar do Sul (CMS) informou que os "militares integravam uma equipe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 3ª Região Militar que atuava em apoio à Polícia Civil". Leia a íntegra abaixo

A empresa de britas onde os objetos foram detonados, sem relação com os alvos da operação, lamentou os óbitos dos militares e de seu funcionário. "A Britagem Mig Britas manifesta seu mais profundo pesar pela perda do funcionário Irineu Ghiggi, 60 anos", disse. Leia a íntegra abaixo

Outras cinco pessoas ficaram feridas na explosão e foram encaminhadas ao hospital Manoel Francisco Guerreiro, de Guaporé. Segundo a instituição, elas estão estáveis, em atendimento, e devem ser liberadas ainda nesta quinta.

Peritos buscam identificar os explosivos que causaram o acidente e determinar o raio de projeção dos estilhaços. Os corpos das três vítimas passarão por necropsia em Passo Fundo, no Norte do estado, informou o Instituto-Geral de Perícias. 

Entenda o caso
A operação batizada de Explosive havia sido deflagrada pela manhã para combater a posse e porte irregular de artefatos explosivos, que são de uso controlado do Exército. Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, e duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de armas e dos artefatos.

Na empresa alvo da operação, do ramo de terraplanagem, foram apreendidos 531 quilos de emulsão encartuchada (24 polegadas), 200 quilos de emulsão encartuchada (oito polegadas), 338 metros de cordel detonante (NP 5), 305 espoletas, 11 unidades de conjunto estopim e espoleta, 187 metros de estopim, 336 unidades de acionador pirotécnico e 40 unidades de retardo.

Segundo a polícia, os empresários são suspeitos de adquirir explosivos em quantidade maior do que a necessária para obras para uso irregular.

Os investigados também poderão responder pela prática de caça ilegal, uma vez que utilizavam para atividade armamento e munição em desacordo com a determinação legal.

Mais tarde, os artefatos explosivos que haviam sido apreendidos foram transportados para uma pedreira por, segundo a Britagem MigBritas, "ser o local mais próximo com área viável para o procedimento".

O objetivo era detonar o material apreendido. Os militares conduziram e executaram a ação, e o funcionário acompanhava a equipe no momento da explosão que vitimou o trio. Um inquérito da Polícia Civil foi instaurado para averiguar as circunstâncias da detonação, e o IGP irá investigar as causas da explosão e o raio de alcance dos estilhaços.


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