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terça-feira, 19 de abril de 2022

Boquira e Ibipitanga não terão São João apenas em Macaúbas-BA está confirmado na praça do forró


Apesar de já estarmos saindo do período mais crítico de uma pandemia, com a abertura permitida e eventos públicos acontecendo, a crise financeira, aliada a inflação galopante e já iminente diminuição dos repasses de recursos que ocorrem historicamente a partir do mês de julho em todas as prefeituras do País, com a proximidade dos festejos juninos, vem a preocupação de prefeitos e equipes administrativas, com as despesas advindas da realização das festas juninas. Sabe-se que a população deseja e merece as festas. No entanto, já existem municípios com dificuldades em honrar os compromissos corriqueiros, folha de pagamento, fornecedores e todas as demais atribuições inadiáveis, imagine após a realização de grandes festas, exatamente nos meses considerados de vacas magras (de julho a novembro), quando os recursos diminuem consideravelmente.

Em contato com diversos prefeitos, Secretários e coordenadores de eventos, para tratar sobre esse dilema, ouvir opiniões e expectativas, o que poderá acontecer, quais as decisões mais acertadas a serem tomadas. Constatamos inicialmente que cerca de 50% dos municípios da nossa região já decidiu não realizar os festejos juninos deste ano, por cautela, preocupados com a segurança mínima da questão financeira, folha em dia, além da grande demanda social que tende a ampliar-se daqui por diante, com muita gente passando necessidade. Há quem tenha estrutura suficiente para realizar as festas e segurar bem o tranco até o final do ano. No entanto, são poucos os que não sacrificariam projetos e ações após investimentos de vulto nas festividades.

Livramento de Nossa Senhora, confirmou que não realizará o grande evento na Praça da Bandeira, exceto, alguns eventos de nos bairros tradicionais e comunidades, Dom Basílio fará apenas com bandas locais, Boquira não realizará os festejos de São João, Ibipitanga segue também por este ano sem os festejos por precaução. Em Caturama (Feira Nova) e Rio do Pires (São Pedro), os prefeitos nos confidenciaram que ainda não se decidiram, mas, estão muito preocupados com a crise que tende a se ampliar depois de junho. O Prefeito de Rio de Contas, almeja realizar pelo menos no Distrito de Marcolino Moura, no entanto, demonstrou muita preocupação com a atual situação financeira do país que certamente refletirá nas prefeituras. Novo Horizonte e Ibitiara, não há nada certo, até porque os festejos públicos por lá ocorrem em outras datas.

Pelas informações colhidas até o fechamento desta matéria, apenas Macaúbas pretende realizar festa de grande porte em praça pública nesta região. Existe também Botuporã e Tanque Novo, que ensaiam fazer um São João com grandes atrações. Resta saber se possuem saúde financeira e reservas suficientes para aguentarem a parada depois das festas. O Único até o momento que de fato vem se preparando desde que assumiu para realizar os festejos de São Pedro, tendo sido uma das suas promessas de campanha, é o prefeito de Oliveira dos Brejinhos, Silvando Brito Santos (Silvinho), segundo ele, devido à exigência dos munícipes, teve que ir reservando os recursos necessários para este fim. Também Paramirim deseja realizar os tradicionais festejos de Santo Antônio, de forma a respeitar o difícil memento econômico, três dias de arraiá, homenageando o Padroeiro do município, de forma modesta e racional, para que as demais coisas da gestão não sejam prejudicadas.

Tudo isso dito, não significa que o mês de junho será de tristeza e sem o nosso forró. Pois as festas privadas já esquentam a galera nos diversos municípios e a tendência é que, o forró irá pegar fogo pelos cantos do sertão. Vale ressaltar que o governo do Estado até sinalizou ajuda aos municípios. No entanto, uma ou duas bandas da BahiaTursa, não serão suficientes diante dos altíssimos custos das prefeitura com a estrutura destes eventos. Enfim, ao que parece, teremos festejos juninos diferenciados. Mas, o que não faltará é alegria e muito arrasta-pé a beira da fogueira, com as pessoas que amamos. Desta vez, sem as limitações de uma pandemia. //Do Jornal O ECO

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