O ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, que ocupava um posto tido como estratégico para parte do eleitorado de Lula, foi demitido na sexta-feira (6/9) pelo presidente após ser acusado de assédio sexual.
As acusações se tornaram públicas na quinta-feira (5/9) por meio da organização Me Too Brasil e foram reveladas pelo portal Metrópoles.
Na tarde da sexta-feira, a professora Isabel Rodrigues utilizou sua rede social para publicar um vÃdeo em que narra também ter sido vÃtima de Almeida, em 2019. De acordo com ela, Almeida, que na época ainda não era ministro, teria colocado as mãos em suas partes Ãntimas durante um almoço com outras pessoas.
Foi a primeira denúncia pública feita por alguém que mostrou nome e rosto contra o ministro. "Eu acredito que foram muitas", disse Isabel, sobre outras possÃveis vÃtimas. Advogado, jurista e filósofo, Almeida teria sido acusado por algumas mulheres, entre elas a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Procurada por diversos órgãos de imprensa, Anielle não quis comentar a denúncia, mas também não a negou. O agora ex-ministro negou todas as acusações. Um dos expoentes do pensamento antirracista brasileiro, Almeida colabora com a atual gestão petista desde antes da posse, porque ainda 2022 fez parte da equipe de transição, antes de assumir o ministério.
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