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sábado, 18 de janeiro de 2025

Instagram e YouTube prontos para lucrar com banimento do TikTok nos Estados Unidos-USA.


Na última quarta-feira, dia 15, executivos da Meta, a empresa responsável por plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, se reuniram para discutir um tema que pode ter um impacto significativo no mercado de redes sociais nos Estados Unidos: as possíveis consequências de um cenário político em transformação. Durante uma sessão interna de perguntas e respostas, Alex Schultz, o diretor de marketing da companhia, enfatizou a importância de estar preparado para um possível cenário que envolva a proibição do TikTok no país.

O Cenário do TikTok e suas Implicações

O TikTok, uma das plataformas de mídia social mais populares, é de propriedade da empresa chinesa ByteDance e enfrenta uma possível proibição judicial que será avaliada pela Suprema Corte no próximo domingo. Caso essa proibição se concretize, estima-se que Meta e YouTube possam atrair os 170 milhões de usuários americanos do TikTok, o que resultaria em uma mudança drástica no comportamento dos usuários em relação às redes sociais.

Preparativos da Meta para Receber Novos Usuários

Em resposta a essa potencial mudança no cenário, a Meta já iniciou uma série de esforços internos para se preparar para a recepção dos usuários que possam migrar do TikTok. De acordo com informações de três fontes próximas à empresa, divulgadas pelo New York Times, equipes específicas foram designadas para adaptar o Instagram, integrando funcionalidades que são familiares para os criadores de conteúdo do TikTok, como os populares vídeos curtos do Reels.

O YouTube e suas Estratégias de Crescimento

Paralelamente, o YouTube está fortalecendo seu recurso de vídeos curtos, conhecido como Shorts. A plataforma vem expandindo o tempo máximo de produção para três minutos e promovendo programas de treinamento para criadores de conteúdo. Recentemente, o YouTube lançou uma iniciativa chamada “YouTube Shopping Boot Camp”, com o objetivo de atrair influenciadores que estão acostumados a trabalhar no ambiente do TikTok.

Preferências de Usuários e Anunciantes

Uma pesquisa recente realizada pela TD Cowen revelou que, em um cenário de possível banimento do TikTok, 29% dos consumidores americanos optariam pelo Instagram Reels como sua principal alternativa. O YouTube Shorts ocupa a segunda posição, com 23% da preferência, enquanto 15% dos entrevistados considerariam a busca por um novo aplicativo. No que diz respeito aos anunciantes, a vantagem do Instagram é ainda mais acentuada. Segundo a mesma pesquisa, 56% dos anunciantes demonstram preferência em investir em campanhas no Reels, enquanto apenas 24% priorizam o Shorts e 20% continuam apostando no TikTok.

Concorrência e Oportunidades para Novas Plataformas

Além dos movimentos da Meta e do Google, outras empresas também estão se posicionando para captar os "refugiados do TikTok". A Substack, por exemplo, anunciou um prêmio de US$ 25 mil destinado ao criador que conseguir atrair mais usuários do TikTok para sua plataforma. De forma similar, o Clapper, um aplicativo que se assemelha ao TikTok, ofereceu pagamentos de até US$ 200 por vídeo promocional para criadores interessados em migrar para sua rede.

Esses desenvolvimentos destacam como o cenário político e as decisões judiciais podem moldar o futuro das redes sociais nos Estados Unidos, gerando um efeito dominó que impacta tanto usuários quanto anunciantes. As empresas estão se adaptando rapidamente para captar a atenção de um público em transição, o que pode resultar em uma nova dinâmica no mercado de redes sociais.

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