Um dos que decidiu entrar na onda, mas com boas doses de sarcasmo, foi o influenciador e sacerdote Padre Chystian. Para seus 3,6 milhões de seguidores no Instagram, ele publicou uma “nota de esclarecimento” inusitada, deixando claro que não está disposto a adaptar os rituais católicos para os bonecos.
“Não estou realizando batizados para bonecas reborn ‘recém-nascidas’. Nem atendendo ‘mães’ de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando Missa de Primeira Comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn. E, por fim, nem missa de 7º dia para reborn que arriou a bateria”, escreveu.
O sacerdote ainda concluiu, com bom humor: “Essas situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca. Sem mais!”. Nos comentários, muita gente entrou na brincadeira. “Vão te acusar de ‘rebornfobia’, Padre”, comentou um seguidor.
Mesmo com as críticas e piadas, os bebês reborn continuam populares: há quem pague até R$ 15 mil por um exemplar. Cada boneca pode levar até 15 dias de trabalho artesanal para ser finalizada. Apesar de já existirem no mercado desde o início dos anos 2000, os objetos ganharam os holofotes nos últimos meses, após diversas mulheres adultas criarem comunidades com eventos destinados às bonecas realistas, como encontro de mães em parques populares.
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