O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a condenação de Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. Além de Bolsonaro, outras sete pessoas também foram condenadas.
Nas alegações finais encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) no final da noite de segunda-feira (15), o PGR afirma que há provas claras de que o político articulou, durante e após o seu mandato, ações para desestabilizar o Estado Democrático de Direito. O político do PL é acusado de cinco crimes: tentativa de golpe, abolição violenta do Estado Democrático, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Segundo o procurador Gonet, o ex-presidente liderou uma organização com membros do governo, Forças Armadas e órgãos de inteligência com o único objetivo de impedir a posse de Lula e perder o poder. Segundo o procurador, o 8 de janeiro não foi algo esperado e calculado, porém foi algo incentivado quando "não havia mais opção".
Além de Bolsonaro, outros quatro nomes também foram condenados: Mauro Cid, Alexandra Ramagem, Almir Garnier, Augusto Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. A PGR aponta que eles compunham o "núcleo crucial" do grupo.
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