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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Agora nem eu nem ela vamos sofrer mais', diz homem que degolou companheira em Minas


O homem preso na última segunda-feira (25), suspeito de matar a companheira degolada com um pedaço de espelho em Coronel Fabriciano (MG), afirmou que cometeu o crime após suspeitar de traições. Em entrevista à rádio VOX, João Vitor, de 26 anos, disse que manteve um relacionamento de sete anos com Renata Cristina Carneiro, e agora terá de "arcar com as consequências".

Segundo ele, o crime não foi premeditado. A vítima, de 40 anos, teria aceitado se encontrar com ele, e durante o encontro começou uma discussão sobre uma suposta relação extraconjugal. "Peguei um número de um cara no telefone dela e queria que ela conversasse com ele na minha frente, mas ela não queria falar. Eu falei: 'o que tem você falar? Você faz questão de dizer que não fez nada, então prova para mim'", relatou.

O desentendimento se agravou até que João Vitor aplicou um golpe "mata-leão" em Renata e, em seguida, a asfixiou com as próprias mãos até que ela perdesse a consciência. Assim que ela caiu ao solo, ele pegou um pedaço de espelho quebrado e cortou o pescoço dela.

De acordo com o homem, ele aceitou "mais de uma traição" da vítima e estava esperando que ela mudasse.

"Foram várias [traições] que eu deixei passar, esperando uma mudança que não ia acontecer. E a pessoa ainda continua mentindo pra gente, sabendo que não ama mais, que não tem mais sentimento, então pra que fazer isso com o outro? Foi a mulher que eu fui visitar em cadeia, paguei cadeia por causa dela, só que vai chegando um ponto que a gente vai cansando também. O arrependimento que eu carrego agora foi de ter tirado uma vida. Agora nem eu nem ela vamos sofrer mais", afirmou.

João Vitor foi preso pela Polícia Militar logo após ser flagrado cometendo o crime. Uma testemunha registrou o momento em que ele saiu caminhando com as mãos ensanguentadas, deixando o corpo de Renata entre dois carros.

Segundo a polícia, a vítima já havia denunciado o companheiro por violência doméstica em ocasiões anteriores e era acompanhada pela equipe de prevenção da PM. Ela possuía medida protetiva que proibia o homem de se aproximar dela.

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