Outros dois familiares também continuam hospitalizados. Um homem de 60 anos está em coma induzido e depende de aparelhos para respirar. Outro, de 64 anos, foi extubado no sábado (11) e apresenta quadro estável. Um terceiro homem, de 67 anos, chegou a ser internado, mas recebeu alta no dia 9.
Uma criança de 2 anos que estava no local foi levada ao hospital apenas para observação e liberada em seguida, já que não ingeriu a planta.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a intoxicação foi causada pela ingestão acidental da Nicotiana glauca, espécie altamente tóxica, que foi colhida no próprio terreno da família e confundida com folhas de couve. A planta foi servida refogada, e cerca de 40 minutos após a refeição as vítimas começaram a apresentar mal-estar e dificuldade para respirar.
Não há antídoto específico para a toxina presente no fumo bravo, e o tratamento é feito apenas com suporte clínico.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Samu e Polícia Militar prestaram socorro às vítimas, algumas delas em parada cardiorrespiratória, revertida ainda no local. Elas foram encaminhadas para a Santa Casa de Patrocínio e para a UPA do município.
A Polícia Civil instaurou procedimento para apurar as circunstâncias do caso, mas os levantamentos preliminares apontam para envenenamento acidental. Conforme boletim da PM, a planta foi encontrada próximo à cozinha e sua semelhança com a couve pode ter causado a confusão. Os socorristas relataram que as vítimas apresentavam desorientação e fala desconexa.
A Secretaria Municipal de Saúde acompanha a situação com apoio da Superintendência Regional de Saúde de Uberlândia e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.
Claviana deixa dois filhos, uma menina de 5 anos e um menino de 1. O sepultamento está marcado para as 17h desta terça-feira (14), no cemitério municipal de Patrocínio.
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