Um idoso, de 75 anos, que morava na rua, foi encontrado morto em uma estação ferroviária de Milão, na Itália. O corpo de Umberto Quintino Diaco tinha sinais claros de desnutrição e foi achado por agentes de segurança envolto em trapos e roupas puídas. Apesar de viver em tais condições, o homem acumulava no banco quase 100 mil euros, o que equivale a quase R$ 650 mil na cotação atual. As informações são do jornal italiano "Corriere della Sera."
Junto ao corpo dele ainda foi localizada uma quantia de quase R$ 8.000 em dinheiro. A família, agora, está nos trâmites para resgatar o corpo e realizar o enterro. Caso não seja localizado outro herdeiro, a herança de Umberto será destinada à irmã dele e à filha dela, sobrinha do idoso.
Segundo informações da irmã, dois anos mais velha, Umberto saiu de casa aos 17 anos e nunca mais foi visto pela família. “Procuramos por ele, mas ele nunca quis ser encontrado”, informou a irmã.
Além dos R$ 650 mil, Umberto ainda acumulou 19 mil euros em ações. Ele ainda tinha uma casa em Calábria, sua cidade-natal, e duas vans registradas, com seguro pago.
Homem resistia à ajuda
Informações repassadas à polícia por pessoas que o conheciam dão conta de que ele sofria de distúrbios psicológicos. "Nunca pediu dinheiro nem aceitou comida", afirmou um conhecido de Umberto.
Além disso, ele já havia sido aconselhado a procurar serviços sociais municipais, mas ele resistia a qualquer tipo de ajuda. "Estamos tristes com a sua morte", disse o conhecido.
Segundo a irmã, a única informação que teve de Umberto ao longo da vida é a de que ele foi parar na Alemanha.
No leito também foi encontrado o relato de uma visita realizada três dias antes de seu falecimento na Niguarda. O documento recomenda "reavaliação do médico assistente e retorno ao pronto-socorro em caso de agravamento dos sintomas". Diaco fora dirigido aos frades do Corso Concordia, onde, porém, nunca apareceu.
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